A volta do Barba


Aruê! -A volta do Barba

Farrapos de homens em preto em branco batem em retirada. Deixam para trás rastros de pedras anunciadores de seu fracasso... recuam impotentes, inglórios. Desertam de seu império quimérico de pedra... de areia que o vento, capciosamente, desmoronou e vagam vagos de alma, vadios trilhando estradas, encruzilhadas. Vagam vagos de alma pagando putas por onde passa, por onde acha.
O homem esfarrapado regressa ainda amável, ainda homem, ainda senhor. De alma escassa, em frangalhos contando os cacos de seus soldados que restaram, empunhando espadas vazias, sem punhos... Regressa ao avesso, o homem de areia ainda amável, ainda homem, ainda senhor para os braços acolhedores de sua rainha, porém é tarde e seu abismo está em ruínas e a menina submissa se transformou.
















 

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